Lugar livre de paredes, mentiras, trapaças, professauros e afins.... Aqui posto algumas particularidades relacionadas a minha curta experiência lecionando aqui no Mato Grosso do Sul, Estado que amei desde o início.
terça-feira, 1 de novembro de 2011
domingo, 30 de outubro de 2011
III Encontro Internacional de História Militar
O “III Encontro Internacional de História sobre as Operações Bélicas durante Guerra da Tríplice Aliança” é a continuação de eventos semelhantes ocorridos em Paso de Los Libres (AR) e Uruguaiana (BR) em/2009 e em Assunção em 2010.
Trata-se de um evento anual realizado pelos Institutos Históricos e Academias de História de vários países, e reúne historiadores, pesquisadores, professores de História de diferentes universidades, estudantes, militares e outros interessados nos assuntos, vindos de vários países. Visa promover o estudo e a divulgação da História da Guerra da Tríplice Aliança (1864-1870); estimular os governos dos países membros do MERCOSUL a realização de continuados esforços para a pesquisa da história de seus países; promover o intercâmbio de dados históricos, arquivos e bibliografias em geral; colaborar na realização de prospecções arqueológicas em sítios de interesse comum; projetar a construção de monumentos históricos de acordo com a magnitude dos feitos comemorados em honra dos heróis e protagonistas da Guerra da Tríplice Aliança; e fazer parte do macro programa de Rememoração da Guerra da Tríplice Aliança (2014) – Carta de Humaitá.
No corrente ano sua sede será no Brasil, na cidade de Campo Grande, Mato Grosso do Sul, onde será realizado um ciclo de palestras e comunicações sobre os Agentes e Roteiros e outros temas da Guerra da Tríplice Aliança e prosseguirá na visitação de locais e cidades onde ocorreram importantes episódios daquele conflito.
Trata-se de um evento anual realizado pelos Institutos Históricos e Academias de História de vários países, e reúne historiadores, pesquisadores, professores de História de diferentes universidades, estudantes, militares e outros interessados nos assuntos, vindos de vários países. Visa promover o estudo e a divulgação da História da Guerra da Tríplice Aliança (1864-1870); estimular os governos dos países membros do MERCOSUL a realização de continuados esforços para a pesquisa da história de seus países; promover o intercâmbio de dados históricos, arquivos e bibliografias em geral; colaborar na realização de prospecções arqueológicas em sítios de interesse comum; projetar a construção de monumentos históricos de acordo com a magnitude dos feitos comemorados em honra dos heróis e protagonistas da Guerra da Tríplice Aliança; e fazer parte do macro programa de Rememoração da Guerra da Tríplice Aliança (2014) – Carta de Humaitá.
No corrente ano sua sede será no Brasil, na cidade de Campo Grande, Mato Grosso do Sul, onde será realizado um ciclo de palestras e comunicações sobre os Agentes e Roteiros e outros temas da Guerra da Tríplice Aliança e prosseguirá na visitação de locais e cidades onde ocorreram importantes episódios daquele conflito.
segunda-feira, 24 de outubro de 2011
projeto MARC : textos
História do Descobrimento do Brasil
Em 22 de abril de 1500 chegava ao Brasil 13 caravelas portuguesas lideradas por Pedro Álvares Cabral. A primeira vista, eles acreditavam tratar-se de um grande monte, e chamaram-no de Monte Pascoal. No dia 26 de abril, foi celebrada a primeira missa no Brasil.
Após deixarem o local em direção à Índia, Cabral, na incerteza se a terra descoberta tratava-se de um continente ou de uma grande ilha, alterou o nome para Ilha de Vera Cruz. Após exploração realizada por outras expedições portuguesas, foi descoberto tratar-se realmente de um continente, e novamente o nome foi alterado. A nova terra passou a ser chamada de Terra de Santa Cruz. Somente depois da descoberta do pau-brasil, ocorrida no ano de 1511, nosso país passou a ser chamado pelo nome que conhecemos hoje: Brasil. Em 22 de abril de 1500 chegava ao Brasil 13 caravelas portuguesas lideradas por Pedro Álvares Cabral. A primeira vista, eles acreditavam tratar-se de um grande monte, e chamaram-no de Monte Pascoal. No dia 26 de abril, foi celebrada a primeira missa no Brasil.
Índios do Brasil antes da chegada dos portugueses: cultura e sociedade
- Diversos povos indígenas habitavam o Brasil muito tempo antes da chegada dos portugueses em 1500. Cada povo possuía sua própria cultura, religião e costumes. Viviam basicamente da caça, pesca e agricultura. Tinham um contato total com a natureza, pois dependiam dela para quase tudo. Os rios, árvores, animais, ervas e plantas eram de extrema importância para a vida destes índios. Por isso, os índios respeitavam muito a natureza.
- Diversos povos indígenas habitavam o Brasil muito tempo antes da chegada dos portugueses em 1500. Cada povo possuía sua própria cultura, religião e costumes. Viviam basicamente da caça, pesca e agricultura. Tinham um contato total com a natureza, pois dependiam dela para quase tudo. Os rios, árvores, animais, ervas e plantas eram de extrema importância para a vida destes índios. Por isso, os índios respeitavam muito a natureza.
- Os índios viviam em tribos e tinham na figura do cacique o chefe político e administrativo. O pajé era o responsável pela transmissão da cultura e dos conhecimentos. Era o pajé que também cuidava da parte religiosa e medicinal, através da cura com ervas, plantas e rituais religiosos.
- Faziam objetos artesanais com elementos da natureza: cerâmica, palha, cipó, madeira, dentes de animais, etc.
- A religião indígena era baseada na crença em espíritos de antepassados e forças da natureza.
- Os índios faziam festas e cerimônias religiosas. Nestas ocasiões, realizavam danças, cantavam e pintavam os corpos em homenagem aos antepassados e aos espíritos da natureza.
- Historiadores calculam que existiam de 3 a 4 milhões de índios no Brasil antes de 1500, espalhados pelos quatro cantos do país.
As Capitanias Hereditárias e a Administração colonial
As Capitanias hereditárias foram um sistema de administração territorial criado pelo rei de Portugal, D. João III, em 1534. Este sistema consistia em dividir o território brasileiro em grandes faixas e entregar a administração para particulares (principalmente nobres com relações com a Coroa Portuguesa).
Este sistema foi criado pelo rei de Portugal com o objetivo de colonizar o Brasil, evitando assim invasões estrangeiras. Ganharam o nome de Capitanias Hereditárias, pois eram transmitidas de pai para filho (de forma hereditária). Estas pessoas que recebiam a concessão de uma capitania eram conhecidas como donatários. Tinham como missão colonizar, proteger e administrar o território. Por outro lado, tinham o direito de explorar os recursos naturais (madeira, animais, minérios).
O sistema não funcionou muito bem. Apenas as capitanias de São Vicente e Pernambuco deram certo. Podemos citar como motivos do fracasso: a grande extensão territorial para administrar (e suas obrigações), falta de recursos econômicos e os constantes ataques indígenas.
Escravidão no Brasil
- A escravidão começou no Brasil no século XVI. Os colonos portugueses começaram escravizando os índios, porém a oposição dos religiosos dificultou esta prática. Os colonos partiram para suas colônias na África e trouxeram os negros para trabalharem nos engenhos de açúcar da região Nordeste.
- Os escravos também trabalharam nas minas de ouro, a partir da segunda metade do século XVIII. - A escravidão começou no Brasil no século XVI. Os colonos portugueses começaram escravizando os índios, porém a oposição dos religiosos dificultou esta prática. Os colonos partiram para suas colônias na África e trouxeram os negros para trabalharem nos engenhos de açúcar da região Nordeste.
- Tanto nos engenhos quanto nas minas, os escravos executavam as tarefas mais duras, difíceis e perigosas.
- A maioria dos escravos recebia péssimo tratamento. Comiam alimentos de péssima qualidade, dormiam na senzala (espécie de galpão úmido e escuro) e recebiam castigos físicos.- O transporte dos africanos para o Brasil era feito em navios negreiros que apresentavam péssimas condições. Muitos morriam durante a viagem.
- Os comerciantes de escravos vendiam os negros como se fossem mercadorias.- Os escravos não podiam praticar sua religião de origem africana, nem seguir sua cultura. Porém, muitos praticavam a religião de forma escondida.
- As mulheres também foram escravizadas e executavam, principalmente, atividades domésticas. Os filhos de escravos também tinham que trabalhar por volta dos 8 anos de idade.
- Muitos escravos lutaram contra esta situação injusta e desumana. Ocorreram revoltas em muitas fazendas. Muitos escravos também fugiram e formaram quilombos, onde podiam viver de acordo com sua cultura.
- A escravidão só acabou no Brasil em 1888, após a decretação da Lei Áurea. História da Independência do Brasil
A Independência do Brasil ocorreu em 7 de setembro de 1822. A partir desta data o Brasil deixou de ser uma colônia de Portugal. A proclamação foi feita por D. Pedro I as margens do riacho do Ipiranga em São Paulo.
Causas:
- Vontade de grande parte da elite política brasileira em conquistar a autonomia política;
- Desgaste do sistema de controle econômico, com restrições e altos impostos, exercido pela Coroa Portuguesa no Brasil;
- Tentativa da Coroa Portuguesa em recolonizar o Brasil.
Dia do Fico
- D. Pedro não acatou as determinações feitas pela Coroa Portuguesa que exigia seu retorno para Portugal. Em 9 de janeiro de 1822, D. Pedro negou ao chamado e afirmou que ficaria no Brasil.
A Proclamação da Independência
Ao viajar de Santos para São Paulo, D. Pedro recebeu uma carta da Coroa Portuguesa que exigia seu retorno imediato para Portugal e anulava a Constituinte. Diante desta situação, D. Pedro deu seu famoso grito, as margens do riacho Ipiranga: “Independência ou Morte!”
Pós Independência
- D. Pedro I foi coroado imperador do Brasil em dezembro de 1822;
- Portugal reconheceu a independência, exigindo uma indenização de 2 milhões de libras esterlinas;
- Em algumas regiões do Brasil, principalmente no Nordeste, ocorreram revoltas, comandadas por portugueses, contrárias à independência do Brasil. Estas manifestações foram duramente reprimidas pelas tropas imperiais. domingo, 9 de outubro de 2011
4ª "Viagem na aula de História" : Guerra do PY e Retirada da Laguna - E.E. APP
Mais um Passeio histórico realizado com alunos do Ensino Médio da Escola Estadual Antonio Pinto Pereira.
08/10/2011.
08/10/2011.
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